O objetivo dos parlamentares é acompanhar, com transparência e clareza, a gestão dos recursos públicos destinados ao hospital.
Em atendimento ao Requerimento nº 031/2023, da Mesa Diretora da Câmara Municipal, representantes da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas participaram de audiência pública na tarde dessa segunda-feira (18/9), no plenário da Casa Legislativa, para prestar contas dos recursos públicos recebidos pela unidade hospitalar.
Na oportunidade, o presidente da Associação Beneficente Doutor Paulo Borges, Marco Antônio Nasser de Carvalho, e a diretora da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas, Odilene Gonçalves, expuseram aos vereadores diversos dados, tais como receitas, despesas, verbas recebidas, faturamento e atendimentos do hospital, bem como apresentaram os serviços prestados atualmente pela instituição.
Marco Nasser destacou que, em 2023, a Prefeitura repassou à Santa Casa cerca de R$13,5 milhões. Os parlamentares do Legislativo Patense também destinaram emendas impositivas à unidade hospitalar, somando quase R$ 3 milhões de repasses em 2022 e 2023. Durante a audiência, os vereadores sanaram algumas dúvidas e colocaram-se à disposição para colaborar, a fim de fomentar a captação de recursos à Santa Casa.
Segundo Marco, a Santa Casa já realizou cerca de 49 mil atendimentos. Além disso, o presidente informou que o hospital está, atualmente, habilitado com oncologia e UTI em alta complexidade, mas ressaltou que já está nas tratativas finais para trazer a cardiologia e, futuramente, a hemodiálise. “A entrada de habilitações de alta complexidade fortalece o faturamento da Santa Casa, e ela consegue ficar mais viva no processo, mas ainda estamos longe de ser autossuficiente em termo de receita”, destacou.
Ademais, os representantes da Santa Casa também expuseram um dos problemas da unidade, que é a situação do tomógrafo quebrado. Conforme Marco, o conserto do aparelho equivale a mais de R$ 600 mil reais, não compensando, já que o aparelho já está velho.
Apesar de o hospital ainda não ser autossuficiente em termos de receita, Marco Nasser ressaltou que a Santa Casa tem prestado relevantes serviços e alavancado a saúde de toda a região, considerando os resultados positivos de janeiro a julho. “A Santa Casa não poderia deixar de existir. O que a gente vai ter que fazer de agora para frente é ampliar os esforços de arrecadação, buscar mais doações e mais recursos dos deputados federais, estaduais e senadores, e realizar contratos de fomento com prefeituras. A única forma de sobreviver com um hospital desse tamanho é por meio de doações”, manifestou.
Autor: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Patos de Minas.