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Vereadores promovem diligência ao Hospital São Lucas para apurar denúncias

O diretor técnico do hospital teve que dar inúmeras explicações principalmente sobre as condições de funcionamento dos serviços de hemodiálise e de oncologia.

Conforme ficou decidido na Reunião Ordinária do Legislativo Municipal do dia 28 de fevereiro, os vereadores resolveram fazer uma nova diligência ao Hospital São Lucas, desta vez envolvendo outros setores da comunidade. Assim, na manhã da última terça-feira (12/03), parlamentares, servidores da Casa legislativa, assessores parlamentares, diretores da 45ª Subseção da OAB, pacientes do serviço de hemodiálise e representantes da imprensa se dirigiram ao local com o objetivo de se informarem da situação de momento.

Logo na chegada, antes mesmo do contato com o responsável pela direção, as autoridades receberam reclamações de pacientes sobre diversas irregularidades. Uma delas, está relacionada ao serviço de exame e tratamento da água utilizada pelo hospital. A empresa responsável se afastou alegando que não recebe há quatro meses. Solicitada a dar informações, a Secretária Municipal de Saúde, Denise Fonseca, confirmou que os laudos técnicos que faltavam foram entregues à secretaria às 7h30 da manhã de terça-feira (12/03), com autenticidade, dando, portanto, condições para o funcionamento da unidade de saúde. Ela também disse que uma nova empresa foi contratada para fazer o controle da água.

Na conversa com o Diretor Técnico, Yure Xavier, os vereadores citaram o teor dos depoimentos de pacientes, a demora em solucionar os problemas estruturais, como tomógrafo estragado, salários atrasados de médicos, funcionários e fornecedores, dentre outras situações. Frisaram que estavam ali exercendo a função de fiscais do povo e, de forma enérgica, exigiram uma solução imediata para os problemas, alegando que vidas humanas estão em jogo, enquanto os administradores pensam em lucro.

Segundo o Diretor Técnico Yure Xavier, o Hospital São Lucas passa por um processo de transformação, com planejamento e novos investimentos, o que exige um pouco de paciência. O diretor também explicou que quase cem por cento dos atendimentos são por meio do SUS e não cobrem as despesas. Yure informou que a atual gestão herdou dívidas anteriores e que existe um processo em andamento para transformar a unidade em Hospital Escola, pois, assim, haveria um aumento do valor da tabela de remuneração de setenta por cento, além de atendimentos particulares e parcerias empresariais.

Outras explicações dizem a compra de novos equipamentos, que aguarda uma solução da seguradora quanto ao tomógrafo quebrado. Indagado sobre o Centro Oncológico Az do Noroeste, que não está recebendo pagamento, o diretor técnico afirmou que a unidade oncológica não atende à demanda regional e, apesar de solicitada diversas vezes, não demonstra interesse em ampliar o serviço. Yure Xavier anunciou que o contrato vigora por mais dois anos e que, após o vencimento, o hospital passará a atender os pacientes portadores de câncer.

Os parlamentares também fizeram questão de visitar o Centro de Hemodiálise, onde foram efetuadas algumas melhorias nos últimos dias. Lá, encontraram 36 máquinas em funcionamento, atendendo até 210 pacientes de várias regiões.

Por fim, os parlamentares afirmaram que vão continuar “de olho”, e ouviram do diretor técnico que os problemas ainda existentes serão todos resolvidos, muito embora não tenha precisado o tempo necessário para tal.

Autor: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Patos de Minas.

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