Na oportunidade, os parlamentares presentes puderam esclarecer suas dúvidas sobre a Educação Domiciliar.
Na tarde dessa segunda-feira (23/8), vereadores da Câmara Municipal estiveram reunidos com representantes da Associação de Famílias Educadoras de Patos de Minas – AFEPM, oportunidade em que foi discutido acerca da Educação Domiciliar. Estiveram presentes o presidente da Casa, Ezequiel Macedo Galvão; a vereadora Elizabeth Maria Nascimento e Silva - Professora Beth; o vereador João Batista de Oliveira - João Marra; o vereador José Eustáquio de Faria Junior e o vereador Vitor Porto Fonseca Gonçalves.
Durante a reunião, as famílias puderam argumentar sobre esse método de ensino e destacaram alguns pontos, dentre eles, as carências por parte da Educação Escolar como, por exemplo, os índices de crianças que não se desenvolvem em escolas convencionais e o bullying, muitas vezes, praticado dentro das instituições. Para embasar os argumentos apresentados, os representantes citaram exemplos de pessoas que “mudaram a história do mundo”, as quais também foram educadas na modalidade de Educação Domiciliar e se tornaram autodidatas.
De acordo com Amanda, uma das mães educadoras presentes, em Patos de Minas já existem cerca de 15 famílias que praticam a Educação Domiciliar. Segundo uma das representantes, os horários de estudo são flexíveis e definidos de acordo com a rotina de cada família.
As famílias presentes também reivindicaram a regulamentação da Educação Domiciliar que segundo elas, tem como principais objetivos oferecer mais uma opção de educação para jovens e crianças; respeitar o direito das famílias à liberdade educacional; favorecer a distinção entre o exercício do direito à liberdade educacional e o crime de abandono intelectual; trazer clareza em relação às estatísticas sobre evasão escolar, distinguindo entre os que deixaram a escola para estudar em casa e aqueles que abandonaram os estudos; proteger as famílias educadoras contra o preconceito e a discriminação; e estimular o exercício da cidadania e do trabalho voluntário entre as famílias que desenvolvem atividades em conjunto. “Queremos o nosso direito reconhecido”, frisou Amanda.
Ao final, os vereadores puderam realizar questionamentos e esclarecer suas dúvidas acerca dessa modalidade.
Na oportunidade, foi entregue aos parlamentares presentes a Cartilha de Educação Domiciliar, lançada pelo Ministério da Educação (MEC), documento este que esclarece, aponta dados e explana sobre a regulamentação dessa modalidade de ensino. A cartilha pode ser acessada no seguinte link: UM DIREITO HUMANO TANTO DOS PAIS QUANTO DOS FILHOS (www.gov.br)