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Audiência Pública debate o Estacionamento Rotativo Pago

O número de pessoas no Plenário da Câmara não foi o esperado. Ainda assim, ficou claro o interesse dos presentes pela discussão do tema.

 

Com o objetivo de aprofundar a discussão sobre o Projeto de Lei nº 4001/14, de autoria do Executivo Municipal, que “Dispõe sobre a organização do Sistema de Estacionamento Rotativo Pago de Veículos nas vias e logradouros públicos do Município de Patos de Minas e dá outras providências”, a Câmara Municipal realizou Audiência Pública nesse dia 7, terça-feira, às 14 horas, no Plenário.

A iniciativa foi dos vereadores Lindomar Francisco Tavares (relator do projeto e integrante da Comissão de Legislação, Justiça e Redação – CLJR) e Braz Paulo de Oliveira Júnior (integrante da Comissão de Urbanismo, Transporte, Trânsito e Meio Ambiente – CUTTMA), que presidiram a reunião.

A Mesa Diretora dos trabalhos foi assim composta: Vereadora Edimê Erlinda de Lima Avelar, Presidenta da Câmara Municipal; Vereadores Lindomar Francisco Tavares e Braz Paulo de Oliveira Júnior – Presidentes da Mesa de Trabalhos; Antônio Ferreira da Rocha (Tonhão da Copasa) – Presidente da CUTTMA; e Antônio de Freitas – Diretor da Diretoria Municipal de Trânsito.

Participaram ainda os seguintes vereadores: David Antônio Sanches (David Balla), Francisco Carlos Frechiani, João Batista Gonçalves (Cabo Batista), José Carlos da Silva (Carlito), José Lucilo da Silva Júlio (Duda) e José Osmar de Castro (Guiguim).

Abrindo oficialmente a audiência, o Vereador Lindomar Francisco Tavaresdisse que o projeto de fato é necessário, mas pode ser aperfeiçoado e a audiência pública tem essa finalidade. Realçou a importância da CUTTMA na discussão e observou que é preciso debater questões fundamentais como: o prazo de terceirização, a área de abrangência, quais serão os agentes de fiscalização, necessidade de o corredor de ônibus ser implantado junto com o estacionamento rotativo, estacionamento para pessoas com necessidades especiais.

A Presidenta da Câmara, Vereadora Edimê Erlinda de Lima Avelar, disseque o transito hoje é caótico e que a cidade não foi projetada para tantos carros. “Esta Câmara esta trazendo as pessoas interessadas, os atores de todas as áreas para que sejam discutidas as propostas. Cumprimento os vereadores Lindomar e Braz Paulo pela iniciativa e espero que a audiência seja profícua e que dê mais tranquilidade para se votar um projeto como esse”, concluiu.

O Vereador Braz Paulo de Oliveira Júnior frisou que, desde que assumiu a função de vereador, o trânsito tem sido tema de preocupação intensa. “É preciso olhar para frente, pensar na questão no corredor de ônibus, no transporte público. A princípio, a implantação do estacionamento rotativo pago traz um desconforto para aqueles que trabalham no centro e deixam o seu veículo estacionado o dia todo na área central, mas é preciso lutar para a melhoria do trânsito, trabalho espinhoso, cuja resolução não será feita somente com uma lei, pois perpassa por uma questão cultural”, finalizou.

O Diretor Municipal de Trânsito, Antônio de Freitas, informou que o projeto tem como base algumas cidades em que o estacionamento rotativo tem sido um sucesso, citando Criciúma (SC), Passo Fundo (RS) e Patrocínio (MG). “O estacionamento rotativo recebeu em nossa cidade a denominação Estacionamento Patos Rotativo. Trata-se da democratização do espaço público. O meu sonho é que Patos tenha essa lei aprovada”. Foi enfático ao dizer: “Se for atrasada a sua aprovação, toda população será prejudicada, pois toda a sociedade precisa do uso do espaço e irá nos cobrar ainda mais se houver demora na aprovação da matéria legislativa. São bem-vindos os questionamentos, desde que tenham o intuito de colaborar”, finalizou Freitas.

O Vereador Francisco Carlos Frechiani, como autor de emendas ao projeto, destacou falhas e começou lamentando o pequeno público no Plenário: “Esse é um problema que aflige a toda a população, no entanto marca-se uma audiência sobre o assunto e poucos comparecem. Na verdade, um estacionamento rotativo sempre mexe com alguém. Parabenizo o Prefeito por retomar, mesmo que tardiamente, essa discussão tão importante”.

Quanto às correções, Frechiani destaca a primeira emenda: “É uma obrigação do Poder Público prestar o serviço. Não se pode definir prazo de concessão, antes de se ter os valores que serão investidos. A intenção é que, após o decurso do tempo necessário para a cobertura de despesas da implantação e retorno financeiro necessário, o Município possa, se convier, delegar o serviço para outra concessionária por meio de convênio e os recursos arrecadados serem destinados a instituições filantrópicas”.

Outro ponto que o Vereador Francisco Frechiani também discorda é a quanto à fiscalização: “Não se pode transferir para um concessionário a competência de multar, prender e remover veículos. Não temos Companhia de Trânsito em Patos de Minas, temos Polícia Rodoviária. Daí, o serviço de fiscalização somente poderá ser feito por servidores efetivos. É necessário e indispensável a continuidade do concurso de agentes de trânsito, que poderão exercer essa função”.  

Frechiani também não concorda que o concessionário pague ao Município: “O concessionário deve investir, amortizar os investimentos e lucrar somente pelo prazo que for necessário e depois devolver o serviço para o Município”. Ao encerrar, o vereador observou: “É indispensável que haja toda uma estrutura técnica para se cuidar do trânsito, ou seja, uma efetiva Secretaria Municipal de Trânsito”.

O Presidente da CDL, Eduardo Queiroz Castanheira, ao se pronunciar, disse: “É sempre muito importante essas discussões na Câmara Municipal em que se dá ouvidos ao cidadão. Se deixarmos, os carros irão tomar conta da cidade. Combater congestionamento com alargamento de vias é a mesma coisa que combater obesidade com alargamento de cinto”. Já passamos de 80 mil veículos na cidade, portanto é preciso definir o uso e o local do espaço público. O comércio está sofrendo com a falta de vagas de estacionamento. É inaceitável que uma pessoa utilize um espaço, que é de todos, por um dia inteiro. Precisamos de um comércio cada vez mais forte, mais pungente. Patos é polo de compras, é preciso abrir mais as nossas cabeças”, enfatizou Castanheira.

O Vereador Antônio Ferreira da Rocha (Tonhão da Copasa), Presidente da CUTTMA, se manifestou cético quanto à solução do problema do trânsito de Patos de Minas ainda no atual governo, mas reconheceu a necessidade do Estacionamento Rotativo Pago.

O Capitão Sócrates Caixeta, do 15º Batalhão de Polícia Militar, disse que a PM é favorável ao Estacionamento Rotativo e entende que a fiscalização deve ser mesmo feita por agentes municipais de trânsito, pois, segundo ele, a Polícia Militar não tem efetivo para exercer esse serviço, mas irá sempre apoiar quando necessário.

Além desses, falaram também os Vereadores José Lucilo da Silva Júlio (Duda), David Antônio Sanches (David Balla), João Batista Gonçalves (Cabo Batista) e os cidadãos Noé Carlos Borges e Vicente Santos. Todos reconheceram a péssima situação do nosso trânsito e endossaram a necessidade do Estacionamento Rotativo Pago e de outros melhoramentos.

Encerrando sua participação, o Vereador Braz Pauloagradeceu a presença de todos, enfatizando: “Não devemos permitir que determinados grupos e interesses impeçam a implantação das melhorias necessárias. Que seja entregue uma cidade melhor do que recebemos. Doa a quem doer, é preciso disciplinar as vagas e os motoristas. Que se tenha, de fato, a solução dessa questão. Queremos um trânsito mais humano, com a utilização mais democrática do espaço público”.

Finalmente, o Vereador Lindomar Tavares agradeceu a participação de todos e informou que as comissões irão reunir com o Prefeito para solicitar que o estacionamento rotativo caminhe junto com o corredor de ônibus. Manifestou-se favorável ao estacionamento rotativo, dizendo que o PL provavelmente será votado na reunião da segunda quinzena de outubro e que, até lá, irá cobrar da Administração Municipal a agilização da Jari, a utilização dos agentes de trânsito na fiscalização e a implantação do estacionamento rotativo e dos corredores de ônibus, de modo que os dois últimos caminhem juntos.

Os vereadores e demais envolvidos se reunirão novamente com o Prefeito Municipal, a fim de unir esforços para estudar melhor o assunto e tentar resolvê-lo da melhor maneira possível.

 

Autor: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Patos de Minas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Regularização de chacreamentos em Patos de Minas é tema de Audiência Pública na Câmara Municipal

A intenção é colher subsídios junto aos envolvidos e tomar efetivas providências na tentativa de solucionar o problema no Município.

 

Com o objetivo de discutir e buscar soluções frente à situação de inúmeros chacreamentos que hoje se encontram irregulares no Município de Patos de Minas, os vereadores Francisco Carlos Frechiani e João Bosco de Castro Borges (Bosquinho) promoveram, na noite de terça-feira (30/09), Audiência Pública no Plenário da Câmara Municipal de Patos de Minas.

A galeria ficou lotada por pessoas envolvidas na questão, entre proprietários de chácaras, responsáveis pelos empreendimentos e representantes de diversas instituições. A Vereadora/Presidenta Edimê Erlinda de Lima Avelar e os vereadores José Lucilo da Silva Júlio (Duda), Otaviano Marques de Amorim e Vicente de Paula Sousa também estiveram presentes.

Na abertura da Audiência, a Presidenta Edimê Avelar saudou a todos e fez questão de ressaltar que a Câmara Municipal é a Casa do Povo, sendo as audiências públicas ótimas oportunidades para ouvir a população e discutir assuntos de relevante interesse público.

Em seguida, o Vereador Francisco Frechiani deu as boas-vindas a todos e frisou que o objetivo de audiências é “fortalecer os laços da democracia”. Esclareceu que a legislação referente ao assunto é antiga e carece de mudanças, estando os vereadores dispostos a tentarem solucionar o problema da falta de segurança jurídica das pessoas que adquiriram os seus chacreamentos.

Por sua vez, o Vereador Bosquinho também cumprimentou a todos e disse que o assunto será tratado como política pública e analisado sob todos os aspectos. Afirmou que a Audiência é apenas o primeiro passo, a partir do qual serão definidas diversas diretrizes para o encaminhamento posterior dos trabalhos. Por fim, fez menção ao Requerimento nº 509, de sua autoria e do Vereador Francisco Frechiani, o qual solicita ao Executivo várias informações sobre os chacreamentos. Segundo o parlamentar, o Legislativo ainda não obteve resposta da Administração Municipal.

Na fase dos oradores inscritos, muitos cidadãos fizeram uso da palavra para manifestar os seus posicionamentos frente ao assunto ora debatido.

Entre eles, falou o atendente da Cemig ao Poder Público, Santo Luigi Capuzzo. Ele esclareceu diversos aspectos, regras e normas que envolvem segurança pública e que devem ser observados pela população no momento da compra ou venda de uma chácara. Alertou que muitas das construções estão próximas às linhas de transmissão de altíssima voltagem, o que coloca em risco a vida dos moradores do local.  A Polícia Militar, nas pessoas do Capitão Vilela e do Tenente Fernandes, informou que vem realizando o patrulhamento rural, porém reforçou que “a parceria da população é fundamental para a garantia da segurança aos moradores das chácaras”.

Como representante dos proprietários de chácaras, falou o Sr. Vicente de Sousa, que externou as dificuldades enfrentadas pelos donos de chacreamentos e aproveitou a oportunidade para pedir apoio do poder público para as regularizações. Concluiu dizendo que “não quer aquilo que não pode, mas também não quer que prometam aquilo que não vão fazer”. Também como proprietária, a Srª Iramara Aparecida de Sousa, moradora da Chácara Pôr do Sol, fez um desabafo a todos os presentes. Disse que, por falta de esclarecimentos, fez uma construção irregular, mas vem movendo esforços para a devida regularização. A moradora deseja agora o apoio dos vereadores para ajudar as centenas de famílias que, assim como ela, sofrem com a situação frente à falta de regularização.

O presidente do CODEMA, Ivanildo Alves Zica, não vê outro caminho para a legalização que não seja a aplicação das mesmas regras relativas aos loteamentos urbanos, como por exemplo, o necessário fornecimento de água e tratamento do esgoto pela Copasa. Já a Presidenta do Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), a engenheira Madalena Porto, fez uso da palavra para esclarecer aos presentes que existem diversas entidades e órgãos dispostos a orientar as pessoas sobre os procedimentos técnicos e legais necessários, de modo que os interessados tenham mais segurança jurídica em seus empreendimentos e a cidade cresça de forma mais organizada e planejada.

O Diretor de Meio Ambiente da Prefeitura e Vice-Presidente do Codema, Civuca Costa, parabenizou pela iniciativa e disse que o Poder Público está atento. Para ele, falta infraestrutura, planejamento e mais interesse por parte dos envolvidos. “Desde 2011, apenas quatro chacreamentos solicitaram diretrizes ambientais ao Codema”, relatou. Por fim, entregou alguns documentos aos vereadores Bosquinho e Franscisco Frechiani, sobre ações e providências tomadas por sua Diretoria. Também do Executivo Municipal, falou o Secretário Municipal de Planejamento, Virgílio Borges, mostrando-se sensível à situação dos moradores e empreendedores. Justificou a ausência do Prefeito Pedro Lucas por motivos de saúde e afirmou que o Requerimento será respondido brevemente com toda a atenção possível. 

 

Encaminhamentos

 

Os mentores do debate, vereadores João Bosco (Bosquinho) e Francisco Frechiani, agradeceram a presença de todos e informaram que será feito um relatório contendo todas as informações colhidas e diretrizes elaboradas durante a referida Audiência Pública, documento que será enviado também ao Executivo Municipal.

Além disso, os parlamentares comprometeram-se em estudar o assunto a fundo e apresentar uma proposição de lei, visando a garantir a regularização dos chacreamentos no Município. Segundo eles, “o poder emana do povo e o povo está aqui representado por seus vereadores, que estão lutando pelas causas de interesse coletivo”.

Por fim, os vereadores reforçaram que o tema foi colocado na agenda política do Município e que várias outras gestões ainda serão feitas para a solução do problema.

 

 

Autor: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Patos de Minas. 

 

Câmara Municipal analisa relatórios fiscais do Executivo

A demonstração das metas fiscais e os respectivos resultados demonstram que a Lei de Responsabilidade Fiscal está sendo cumprida pela Administração Municipal em Patos de Minas.

 

Seguindo determinação da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal - § 4º do artigo 9º, a Secretaria Municipal de Finanças e Orçamento, por meio da Diretoria de Contabilidade, realizou a audiência pública do 2º quadrimestre de 2014, nesta terça-feira (30), no Plenário da Câmara Municipal. Na ocasião, foram apresentados o Relatório de Gestão Fiscal, 2º quadrimestre de 2014, e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, 4º bimestre de 2014.

Estiveram presentes os vereadores integrantes da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira (CFOFF) - João Bosco de Castro Borges (Bosquinho) (Presidente), Francisco Carlos Frechiani e José Carlos da Silva (Carlito) - a Presidenta do Legislativo Edimê Erlinda de Lima Avelar, o Secretário Municipal de Finanças e Orçamento, Kelson Carlos Clemente, a Diretora de Contabilidade da Prefeitura Municipal, Edna Rodrigues Pereira (que fez a apresentação das contas fiscais), o Assessor Político do Prefeito Pedro Lucas Rodrigues, Milton Romero Rocha Sousa, técnicos da Prefeitura Municipal, assessores do Legislativo e imprensa.

Dos números apresentados, relativos ao período janeiro/agosto, vale destacar os seguintes:

  •  Receita Arrecadada: R$ 125.041.910,01
  •  Despesa com Educação: R$ 33.840.198,75
  • Despesa com Saúde: R$ 59.766.086,73
  • Despesa com a Festa Nacional do Milho: R$ 882.730,23
  •  Despesa com a Copa na Praça: R$ 35.27,80
  • Despesa com Pessoal/Comparativo: 2013: 48,08% / 2014: 47,06%

Após a exposição dos números, o Vereador João Bosco de Castro Borges (Bosquinho), Presidente da CFOFF, abriu espaço para perguntas dos demais integrantes da mesa.

O Vereador Francisco Carlos Frechiani começou fazendo uma crítica construtiva à forma de apresentação dos relatórios fiscais, por considerá-la cansativa e de difícil acompanhamento para quem quer anotar algum detalhe. A contadora Edna Pereira disse estar aberta a sugestões com vistas a aperfeiçoar a exposição.

Em seguida, Francisco Frechiani fez diversos questionamentos, observou o aumento da arrecadação do Município no período, considerou que as metas estão sendo cumpridas e terminou dizendo o seguinte: “É importante arrecadar, mas é desnecessário manter recursos em caixa. A Prefeitura não tem que lucrar. O caixa pode ser zero, desde que os recursos sejam bem aplicados.”

Já, o Vereador José Carlos da Silva (Carlito) disse estar satisfeito, pois a receita está sempre superando a despesa.

Enfim, a audiência foi encerrada pelo Vereador João Bosco (Bosquinho), que agradeceu a presença e participação de todos.

A apresentação encontra-se anexa, na íntegra. 

 

Autor: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Patos de Minas.

 

 

 

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